Dia 22 de janeiro é a data de aniversário de dois grandes homens: Antonio
Gramsci (1891 a 1937) e Leonel Brizola (1922 a 2004). Gramsci, o maior
intelectual marxista de todos os tempos, com seu paradigma de hegemonia
cultural, e Brizola, o maior crítico político que a Rede Globo (aparelho
hegemônico privado) teve que enfrentar, são excelentes referências para a
discussão sobre o necessário Marco Regulatório da Mídia. Fantasia marxista?
Golpe de esquerda contra a liberdade de expressão? Teoria da conspiração? Não, fatos reais e
escandalosos... Quem lembra das eleições de 1982, para governador do Rio de
Janeiro, quando Brizola foi vítima da Globo, que em conluio com a Proconsult,
cujo programador era um oficial da reserva do exército, quase tirou o direito
dele sentar na cadeira ? Poderíamos ainda falar do último debate entre os
candidatos Lula e Collor (1989); ou ainda, no mesmo ano, do sequestro do
empresário Abílio Diniz; e o mais recente, em 2014, quando da divulgação
maciça, no dia das eleições, da suposta morte do doleiro Youssef, supondo que o
mesmo tivesse sido vítima do PT, como queima de arquivo.
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